6 Minutes Gazing at the Dead

Meu objetivo é simples para criar a experiência de terror mais minimalista, onde o jogador tem apenas um botão para impactar o processo e tem que assistir de perto para sobreviver. :) Então, isso é como vai: você é apresentado com uma imagem de pessoa supostamente morta.Você participar de um ritual de Dead-Gazing - que é basicamente observar a foto e prevenir os mortos voltam a viver. Uma vez que as contrações musculares foto ainda que ligeiramente, você deve notar. O jogo dura apenas 6 minutos e está dividido em 3 níveis, correspondentemente, com duração de 1, 2 e 3 minutos. História sábio, este pequeno jogo toma emprestado a partir da noção de destaque em algumas lendas urbanas, que olhando para algumas fotos amaldiçoados por muito tempo e muito atentamente pode realmente animá-los.
AVISO: Eu não possuo essas fotos! Este jogo foi criado para uso não-comercial, e as imagens são titulares lugar temporário por apenas Game Jam. Eles serão posteriormente substituídos. Peço desculpas por eventuais inconvenientes.
DOWNLOAD DO GAME: CLIQUE AQUI

The Tell Tale Heart





Aos caros leitores.
Primeiramente, gostaria de apresentar-me melhor. Sou uma criatura aprisionada, num lugar abaixo de seus pés, e acima de suas almas, em que as réstias de luz da humanidade entram pelas frestas dos alçapões envelhecidos. Eu sou outra dela assim como ela é outra de mim. Somos juntas, numa mesma mente e um mesmo corpo, porém separadas, com ideais e sentimentos próprios. As únicas coisas que impedem uma degradação total por ambos os lados, são nossas palavras, as folhas de papel amassadas na lixeira, os cadernos e nossos rabiscos sem sentido. Ela é real enquanto eu, uma mera ilusão simpática, que toma forma nos dias tristes. Gostaria de saber mais sobre vocês, caras crianças, o que andam fazendo? Como tem passado? Preferem damas a xadrez? Quais são seus livros favoritos?
Não percamos mais tempo, entretanto, com devaneios de minha desorientada mente. O tempo é curto e tenho muito a falar.


Há duas faces da mesma moeda aqui: "The Tell-Tale Heart" não é unicamente o nome de um jogo, - tema principal desta carta, inclusive - ele nomeia também um conto extraordinário (e diria até afável), redigido pelo meste Edgar Allan Poe. Coincidência? Obviamente não. Imagino que muitos não conheçam o conto, muito menos o Poe - fiquem tranquilos, até um tempo atrás eu não conhecia - tentarei deixar as coisas o mais explicadas o possível. Não temeis, irei por partes.


O Conto 

O conto revela o quão insana uma mente pode ser quando algo a aterroriza. Insanidade não é dispor de seus problemas (isso é Hakuna Matata!), e sim, uma das maneiras que você pode resolvê-los. Mais uma vez, Poe nos coloca num conflito de ideias, no qual não conseguimos definir qual lado é completamente são. Seria certo matar um idoso que nunca lhe fez mal, apenas porque, seu olhar esbranquiçado causa calafrios na base da coluna? Dentro dessa pergunta, submergimos na loucura de um personagem, e sua forma de ver o mundo.

➤ Ficha Literária

Título: O Coração Revelador (O Coração Delator)

Título Original: The Tell-Tale Heart
Data da primeira publicação: janeiro de 1843
Autor: Edgar Allan Poe
Editora: James Russell Lowell
Livro: Histórias Extraordinárias (Contos do Grotesco e do Arabesco)
Gênero: Conto, Literatura Gótica, Terror.
 Ler Online 


➤ Resumo

Eis aqui, um breve resumo dá história de um homem insano, que tem, como objetivo, mostrar sua ilusória sanidade. Perdido em seus meios, decide contar a verdade por detrás de seus atos. Trabalhava para um velho, cujo não tinha nenhuma inimizade, não tinha cólera e nem ganância pelo ouro. Seu único problema, a causa do seu verdadeiro pânico, era o olho, o maldito olho, de seu amo. O velho possuía catarata em um dos olhos, que o apavorava silenciosamente, fazendo com que ele tramasse, noite após noite, com uma frieza inabalável, o destino cruel que aquele olho teria. Enquanto, em mais uma noite, espreitava o sono do velho, fez um barulho com um fecho da lanterna, fazendo seu amo despertar num pulo. O silêncio os domina. Ninguém vê ninguém, ninguém ouve ninguém, ninguém ousa mover um músculo se quer. Cansado de esperar, o homem decide apontar um tênue feixe de luz em direção ao quarto, iluminando, diretamente o maldito olho. Foi então, que o coração do velho começou a bater alto. Mais Alto. MAIS ALTO. Fazendo com que o homem não se controlasse. Não apenas matou o velho, como esquartejou seu corpo, o enterrando embaixo do assoalho do quarto. Um tempo depois, guardas batem a porta, querendo investigar o sumiço do velho. Ele sorri e os deixa entrar. Porque teria medo, afinal? Tudo corria bem, os guardas não encontraram prova alguma, e, até se admiravam em conhecer um cavalheiro tão sincero e cortês. Então, de repente, um som começa a ecoar, como um relógio, cada vez mais alto. Era o som de um coração. Desesperado, com medo de que os policiais o descobrissem, o homem começou a ficar cada vez mais inquieto, até que, achando que apenas zombavam de si, revela, num ataque de fúria, onde o corpo está enterrado.


Agora que compreendem ao que refere-se o assunto do jogo - a verdadeira base desta postagem - podemos prosseguir. Tenho a honra de lhes apresentar, a extraordinária mente queescreveu este e tantos outros contos: Edgar Allan Poe.

O Escritor 

Um exímio escritos, notado e apreciado até os dias atuais, conhecido por suas histórias que envolvem o mistério e o macabro, cujo os únicos monstros são os humanos e suas mentes conturbadas. Foi um dos primeiros escritores americanos de contos e geralmente é considerado o inventor do gênero ficção policial, também recebendo crédito por sua contribuição ao emergente gênero de ficção científica. Ele foi o primeiro escritor americano conhecido por tentar ganhar a vida através da escrita por si só, resultando em uma vida e carreira financeiramente difíceis.
"Edgar Allan Poe nasceu em Boston, Estados Unidos da América, em 1809, de um casal de atores fracassados. Órfão aos dois anos, adotado por rico comerciante, viajou pela Escócia e Inglaterra, recebendo esmerada educação clássica. Em 1826, frequenta a Universidade de Virgínia, estudando grego, latim, francês, espanhol e italiano, mas abandona o estudo por causa do jogo. No ano seguinte, retorna a Boston, onde publica Tamerlão e Outros Poemas, e, em 1829, um novo volume de poesias: Al Aaraaf, Tamerlão e Poemas Menores. Ingressa na West Point, mas é expulso por falta às aulas. Dedica-se então à literatura, numa vida nômade e inconstante partindo para Nova York, o maior centro literário americano da época. Em 1831, publica Poemas; em 1833 com Manuscrito Encontrado numa Garrafa ganha um prêmio de 50 dólares e torna-se redator e editor do Literary Messenger; mas é demitido por abuso de bebida. Em 1838, em Filadélfia, trabalha como editor no Button's Gentleman Magazine. Escreve A Queda da Casa de Usher e Contos do Grotesco e do Arabesco. Em 1840, demite-se do Button's e, em 1841 passa a editar o Graham's Magazine; nele publica o seu primeiro romance policial, Os Crimes da Rua Morgue, e, ainda em 1841, o conto policial O Escaravelho de Ouro, que lhe dá 100 dólares de prêmio, além de prestígio e publicidade. Em 1848, em Nova York, escreve A Balela do Balão e torna-se subeditor Evening Mirror, onde publica o célebre O Corvo.
Certo dia, após uma bebedeira, é encontrado inconsciente numa rua. Levado para um hospital, vem a falecer em 1849."
POE, Edgar Allan. Histórias Extraordinárias. São Paulo: Abril Cultural, 1981


O Jogo 

Agora, finalmente, vamos a segunda metade desta laranja (blé, detesto laranja). O enredo do jogo transcorre com o corpo já escondido, ou seja, seu objetivo principal não é matar o velho, e sim evitar ser pego pela polícia. Para isso, você terá que recolher algumas pistas pela casa,desde simples cartas até a arma do crime.



O jogo é classificado como aventura, mas pode também entrar num suspense leve. Os gráficos simples e criativos juntamente com o ar monocromático, criam a atmosfera ideal para uma das histórias de Poe. Sem puzzles, sua única preocupação é responder o que os guardam perguntam,  para não serem - ou serem - pegos. Por isso, você tem mais tempo para explorar as coisas ao redor, e entrar no clima da história.
Porém, o diferencial dessa história não está nos gráficos - que lembram um livro de ilustrações - e muito menos nos possíveis e previsíveis finais. Ele se encontra nos efeitos sonoros. Durante todo o jogo, é possível escutar um coração batendo, além de sussurros que aparecem constantemente aqui e ali. A música de fundo é bem tranquila, e combina bastante para garantir um ar mais macabro. Os sons também servem para algo além: avisar quando os policiais estão desconfiando de ti.



 Os Finais
Basicamente, são três finais: confessar, escapar e ser pego. Nele não há algo de surpreendente - talvez algumas coisinhas bizarras, mas mesmo assim - e nem nada de novo. Apesar de que, é legal ver qual você vai pegar, afinal, você ainda matou e ocultou um corpo, será insano ao ponto de não confessar?
Final - Crime Confessado: esse final, é para os bondosos de coração, que não querem o peso da culpa para o resto suas vidas. Mas vamos virar advogados do diabo agora. Então, você tirou uma vida por nada, esquartejou um corpo, teve o trabalho de tirar o assoalho de madeira e colocar o corpo ali para.......... Nada?
Final - Pronto Para a Próxima Vítima: certo, poderia falar que todo mundo que pega esse final é um insano, mas, além de todo mundo tentar pegá-lo - inclusive eu - é o final mais óbvio do jogo. Mas cuidado, essa ambição por morte, mentiras e por ocultar cadáveres pode ser perigosa.
Final - Assassino!: esse é, certamente, o final mais bizarro. Durante o jogo, conforme você vai dando as respostas erradas sua visão vai ficando cada vez mais turva, até você estar vendo um monte de policiais, mesmo sendo apenas dois que estão em sua casa. E então, eles irão perceber, e você será preso sob injúrias.

➛ Título: The Tell-Tale Heart
➛ Produtora: OneBlueEyeStudios
➛ Data do lançamento: Abril de 2015

➛ Completo: Sim
➛ Gênero: Aventura
➛ Idioma: Inglês

➛ Engine: Unity

 Download

➤ Curiosidade Curiosa
Durante minhas pequisas sobre a história, reparei num detalhe curioso: a OneBlueEyeStudios,não contente em, apenas basear o jogo em uma história, colocou algumas referências de outros contos do Poe na história. Infelizmente não tive a oportunidade de ler todas as obras do Poe (principalmente porque meu inglês é péssimo) é provável que eu não tenha pego todas as referências. Então, caso notem mais alguma, peço que não hesitem em me avisar.
Mas, deixando isso de lado, encontrei coisas realmente interessantes:

Referência ao poema "O Corvo"

Referência ao conto "Morella"

Referência ao conto "O Barril de Amontillado"

Referência ao conto "A Máscara da Morte Rubra"

Referência ao conto "A Queda da Casa de Usher"

E, por fim, referência ao próprio Poe.

Porque recomendo o jogo? É simples: em minha concepção, ele conseguiu reunir elementos da literatura universal em uma plataforma acessível a todos, tantos para pessoas que gostam de ler, quando para pessoas que preferem não ter um livro em mãos. Uma forma de espalhar conhecimento de uma maneira agradável a todos. Todo conhecimento é válido. 
Esse é o fim, caras crianças. Espero que vocês tenham gostado. Espero que gostem de mim.
Até uma próxima.

Debris



Olá corpses. 

Aqui é Rina, outra vez trazendo um jogo de RPG Maker VX Ace e também com mais assuntos polêmicos (ficarei conhecida nesse blog por isso). Faz mais ou menos uma semana que estava procurando um jogo para analisar e acabei me deparando com Debris. Eu queria desde início informar que trarei mais jogos em espanhol, porque tenho menos dificuldade com o idioma, então se isso incomodar e vocês estiverem muito interessados em um certo jogo talvez eu peça algumas traduções além das que já me pediram. Porém fique claro que eu sou apenas uma redatora e apenas posso fazer pedidos. Espero que gostem desse Review.

Debris é um jogo survival thriller feito por Peccdesign no RPG Maker VX Ace, no ano 2013, com apenas possibilidade de fazer download em espanhol, durando de 1 hora à 1 hora e meia, levando a apenas 1 final.

ʃ Sinopse ʅ

Elyzabeth acorda em um lugar desconhecido depois de ter sido atacada por uma figura misteriosa. Enquanto a garota busca uma saída vai encontrando pistas relacionadas ao passado que ela não se recorda. Qual será a verdadeira intenção do seu sequestrador e o que isso tem a ver com seu passado oculto?




ʃ Review ʅ


Debris, que do inglês para o português significa escombros, é um jogo que superou bastante as expectativas que eu tinha sobre sua história. Inicialmente, quando eu vi, tanto o design quanto a sinopse, não me chamaram tanta atenção e eu ia deixá-lo de lado, mas pensei: "Se você consegue jogar Pen Pals, você pode dar uma chance a esse jogo", e foi o que fiz (e olha que depois que você joga Pen Pals, cria coragem para jogar qualquer jogo). Realmente não me arrependo de minha decisão, apesar de sim, o jogo apresentar seus contras, porém, em sua maioria, também tem seus prós.

ʃ Gráficos e personagens ʅ

O gráfico não foi o lado mais charmoso do jogo que me encantou, na verdade, tenho que admitir que é do estilo bem iniciante, já que apenas os novatos deixam nesse formato (e sim eu já usei esse programa então eu sei), e o ambiente é até bem elaborado comparados com outros jogos de autores principiantes. O que realmente me interessou em seu design foi como Elyzabeth aparece machucada em suas falas quando é atingida pelo sequestrador, sendo algo bem único nos jogos de RPG Maker. Considerando que talvez esse seja o primeiro jogo que o autor fez, não foi tão decepcionante.

Os personagens tem suas personalidades bem desenvolvidas e são bastantes carismáticos de maneira única, principalmente Elyzabeth, apesar de sua atitude um pouco inocente demais me irritar de alguma maneira, sendo uma personagem que é usada com frequência nas histórias. Até mesmo quando você descobre coisas que ela fez em seu passado, aparentemente, que ela não se lembra com clareza, você sente a necessidade de que a pobre garota seja perdoada e que o sequestrador deixe-a ir. Desde o começo fica determinado quem é o vilão(???) e quem é o mocinho (Elyzabeth), porém tem mais pessoas na jogada que talvez mudem completamente esses papéis ou os tornem mais evidentes. 





ʃ Diferencial e sonoridade ʅ

O jogo trás assuntos um pouco pesados como agressões, traição, drogas, prostituição, entre outras coisas, porém eu acredito que isso dá um certo charme ao jogo, afinal nenhum dos assuntos é tratado diretamente sendo apenas mencionado em alguma conversa entre Ellie (Elyzabeth) e o sequestrador (???). Também tem o fato que já comentei em Monsters, que jogos assim chamam mais minha atenção. E volto a dizer que não é porque eu goste de ver a dor dos outros, mas gosto de observar até onde vai a repugnância do ser humano.

Uma coisa que eu achei um pouco diferente, mas outros jogadores disseram ser inútil, é o fato que quando o jogador encontra um objeto e ele é agregado a seu inventário, assim que checá-lo, a imagem que aparecerá será do objeto em sua forma real, parecendo com uma foto ou algo assim. Para mim não incomodou tanto e foi até diferencial de outros games.

O jogo apesar de ser basicamente feito por repetições, comuns em outros jogos, espalhadas por todo o ambiente, consegue se diferenciar de outros RPG's Makers, que na sua maioria são os japoneses, e ter um desenvolvimento bem diferenciado apesar da introdução ser um pouco entediante e bem comum, onde nossa protagonista acorda e começa a fazer aquelas mesmas perguntas: "Onde estou?" e blá, blá...

Sua sonoplastia foi algo bem simples e não há muito o que comentar sobre, apesar da mescla boa que faz com a situação, ambiente e também durantes as raras perseguições. Eu diria que não teve um toque que marcasse a obra, porém ainda não foi uma mistura estranha, por exemplo, uma música feliz no meio daquela tensão, o que é um pouco óbvio para qualquer produtor de conteúdos sobre horror (eu acho, pelo menos).




ʃ Pontos negativos e positivos ʅ

Duas coisas que tenho a reclamar sobre o jogo são alguns puzzles, que são obrigatórios para passar por algumas salas. Eles são extremamente inúteis e sem sentido com a história, além de extremamente fáceis. Também tem as perseguições que o sequestrador faz ao passar da trama. Ele simplesmente aparece do nada e quando a personagem entra em outro cômodo não é possível vê-lo, o que eu acho que deixou um pouco chato essa parte das perseguições.

Tirando os pontos negativos, eu adorei a maneira como o enredo vai se desenvolvendo de maneira devagar e com as lamentações da protagonista, revelando aos poucos e dando várias pistas do que poderia acontecer ao final do jogo e quem é o sequestrador. A história é desenrolada através de cartas que ele deixa no chão para a moça ler, fazendo-a refletir do porque está presa naquele lugar horrível. O final? Simplesmente magnífico. Eu fiquei totalmente impressionada com o finalizar da trama, foi algo bem inesperado para mim (o que não deveria). Mesmo o jogo contendo apenas um final, acredito que se encaixou perfeitamente com todo o resto e não deveria ser diferente.







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*É recomendável que veja essa parte apenas quando finalizar o jogo*





*Contém spoilers*



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ʃ Curiosidades ʅ

  • Títulos originais 

Peccdesign parece ser uma pessoa que retira seus títulos de lugares muito estranhos. O primeiro título para o Debris foi Sunnerfalt, que ele mesmo nem sabia o que significava e apenas tinha o escolhido pelo som da palavra. O segundo título foi Rockfield, que é o sobrenome de Elyzabeth. E o penúltimo foi Molokai, que é o nome de uma ilha, mas conforme o jogo foi se finalizando, ele percebeu que não tinha nenhuma relação. Por último, temosDebris, que foi baseado em uma música do Linkin Park: Linkin Park – Debris (por sinal, estou muita viciada nela), que faz uma referência a personalidade de Ellie.
  • A canção que inspirou Debris 

Debris na verdade foi gerada através da OST de Chrono Cross chamada de Life far away promise, acabando que o jogo Debris virou uma homenagem ao game e ao criador. O seu aspecto bem misterioso e se encaixa de alguma maneira com a atmosfera do jogo de Peccdesign.
  • A máscara de vilão 

Muitos de seus fãs acreditaram que a máscara de vilão, a qual nos mostra o quão sem emoção ele está, foi inspirada de filmes famosos como Jogos Mortais, porém ele discorda severamente dizendo que se inspirou em um filme chamado Ressurreição (um clássico de terror).
  • Elyzabeth 

De acordo com Peccdesign, cada um de seus personagens expressa uma parte da sua personalidade, mesmo que as vezes exageradamente, e isso também vale com Ellie. "Quando eu era jovem tinha um amigo muito parecido comigo e ele gostava de uma garota que não sentia o mesmo. Então eu e ela resolvemos pregar uma peça nele, ficando de mãos dadas na frente dele até que ele se mudou, porém diferente de Elyzabeth eu me arrependo disso até hoje..." - Peccdesign
  • Briga entre Ellie e o vilão 

A briga final entre os protagonistas, foi inspirada em uma cena do filme "Corpo fechado" ou mais conhecido na Espanha como "O protegido" e o nome original é "Unbreakable".
  • Versão Alfa 

Todos sabemos que antes mesmo de um jogo ser liberado para jogarmos, ele passa por muitas transformações e isso também vale para Debris. Antes de ter definido uma quantidade de personagens, o jogo tinha uma maid e a maioria dos personagens eram de imagens de animes, porque ele não se atrevia a mexer com o design na época, porém ele resolveu alterar e tenho que agradecê-lo por isso.

  • Vilão Misterioso 

No começo, todo mundo odiará "eternamente" o vilão por tê-la sequestrado, mas conforme a trama vai avançando a opinião de todos muda completamente e quem passa a ser chamada de vilão é Ellie e ele de herói. O autor não concorda com esse pensamento, dizendo que mesmo que ele estivesse tentando fazer alguma justiça, não justifica sequestrar aquelas outras pessoas e matá-las se a vingança era apenas contra Elyzabeth. 

  • Os livros vermelhos: 

Se você acompanha ou já jogou outro jogo de Peccdesign, é possível perceber que o livro para salvar é sempre o mesmo, "o livro vermelho". De acordo com o próprio criador, todos os seus jogos passam em uma mesma realidade e quando seus personagens se encontrarem, finalmente, irá se finalizar o universo de Peccdesign.




Uma dica da Rina para vocês com esse jogo é : Nada é o que parece ser.

ʃ Conclusão ʅ

A ideia original não chama tanta atenção, mas para aqueles que são super curiosos, me incluindo nessa lista, de alguma maneira te deixa um pouco interessado com o que poderia acontecer ou se teria alguma reviravolta. Embora muitos odeiam ou odiarão certo personagem, eu realmente gostei da personalidade dele (me julguem, eu amo isso) e achei o trajeto até a finalização totalmente encantador e bem detalhado, algo que eu não vejo muito em outros jogos e isso que o autor tem de grandes quantias, sendo uma boa qualidade. Apesar de ter alguns erros de iniciante, não acho que atrapalhem tanto para estragar a trama e muito menos o jogo em si, tanto que o estou recomendando aos meus caros leitores.
Como em minha postagem anterior, muitos se desculparam por terem escrito um comentário enorme e argumentativo, devo comunicar-lhes que eu simplesmente... Amo esse tipo de comentários. Não que eu despreze os pequeninos, mas adoro ler cada um desses comentários e responder com o maior carinho
Então, corpses, se um amigo seu fizesse uma coisa horrível com você, ainda o perdoaria? Conseguiu entender a minha dica ou terá que jogar para descobrir? 



Nós nos vemos na próxima postagem, corpses...Ou não



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Download em espanhol

Requer RPG Maker VX Ace ( Faça o download aqui )

O Hospital Abandonado (The Desolate Hospital)

Essa postagem está programada para quando eu realmente não conseguir postar,no caso de hoje. Depois da tragédia do Mermaid Swamp eu decidi sempre deixar uma postagem reserva para caso eu precisar voltar ao hospital, para quem não sabe tenho vários problemas de saúde que isso não interessa. Essa postagem também tentei deixar na pegada mais antiga...


O Hospital abandonado é um jogo de terror aventura, como o próprio criador diz. NKKK criou esse jogo no Arco e Memories of Fear traduzir para o inglês até chegar na Mei (Zero Corpse) traduzir.


A história desse jogo é bem simples, não tem muito do que se falar, até porque só tem três fazes de diálogos. No jogo você é um cara que usa uma máscara de gás e está atrás de uma joia vermelha, por isso você foi a esse hospital. Porém você não consegue sair vivo ou conseguir essa joia sem purificar todo o hospital.

A história como vocês podem ver não é muito pesada nem muito bem trabalhada, mas até que é razoável. Porém eu não gostei do final, a história basicamente é contada tudo no final, então da para dizer que não gostei da história do jogo. Não contarei o final para não soltar spoilers.

Mesmo esse jogo não ser criado no RPG Maker ou no WOLF RPG Editor, os gráficos são bem parecidos. Eu não sei, mas as vezes pode até ter sido usado com base de algum site, porque certas coisas eu já em outros jogos iguais.

Não acho que os gráficos são dos melhores nem acho que são dos piores, por isso digo que é um bom gráfico. Porém as coisas como os papeis, do "computador" dele foram bem feitos. <spoiler> Quando a sua visão muda para primeira pessoa na hora de matar a garota, ou quando ela está se transformando é fascinante os gráficos.</spoiler>

Já os efeitos sonoros eu acho interessante, não são ruins. Acho que por ser um jogo de terror deu para passar o clima, com o barulho de fundo os gritos, o barulho da arma. Nada de inovador, mas nada ruim.

O chiado que fica o jogo inteiro é um tanto perturbador no sentindo de te deixar com medo. Outra coisa são os barulhos dos monstros que tem qualidade, com os fones de ouvido isso ajuda bastante. A música de fundo do labirinto é outra qualidade que achei que transmite o clima certo.




De personagens principais só temos dois:
Máscara de Gás
Um cara desconhecido que usa uma máscara de gás e é o protagonista do jogo. Ele é bom com armas, consegue usar facas,  rifles, espingardas e seu fiel revólver. Ele foi no Hospital Abandonado em busca da joia vermelha.

Menina
Uma menininha que o nosso protagonista mascarado encontra. O que essa menininha estaria fazendo dentro de um hospital e qual sua relação com a joia vermelha que procuras?



Temos outros personagens como o médico e os bichos.

A jogabilidade desse jogo é bastante interessante, acho que esse é o original do jogo. Diferente da maioria dos jogos que você só tem que ficar procurando certas coisas pelo mapa, nesse tem isso e mais. Por exemplo:
"Você acaba de chegar em algum lugar interessante encontra algo que parece vivo ai de repente tem uma música cabulosa, imagens cabulosas e bichos cabulosos. Você acaba entrando em desespero e se pergunta o que fazer. Acaba percebendo que o quarto onde tu está virou só fundo de dela. Não importa para onde vá nada muda. No desespero você olha para a criatura e sai apertando 'Z' até que ela cai morta no chão."

O jogo usa uma arma que tem tiros infinitos, porém esse não é um jogo de tiro ou afins. Está mais para algo psicológico, por isso vale a pena.


O Hospital Abandonado não tem sustos, mas não quer dizer que falte terror, porque nem todo jogo de terror precisa ter sustos.

O engraçado é você deixar alguma criatura te pegar para você ver o que acontece, já que por mim é difícil conseguir ser pego.
Até onde eu considerei, só tem um puzzle que seria no final juntando tudo o quê você descobriu. Tirando isso o jogo é em fácil acho que qualquer um conseguiria jogar esse jogo.

Juntando os elementos desse jogo, os efeitos sonoros, os gráficos e a jogabilidade deixa o jogo fantástico a única coisa ruim é que o jogo só dura 15 minutos.


Walkthrough:


O jogo em si tem que achar as cartas, por isso antes de qualquer coisa as ache:

Carta Número 1 - Está na sala a primeira porta da direita da entrada, onde tem a menina na porta. Entre e achará no canto superior esquerdo.

Carta Número 2 - Está na sala superior direita do primeiro andar, que fica ao lado da escada. Após matar os bichos, olhando para eles e usando a tecla de confirmação, você receberá.

Carta Número 3 - Prosseguindo da sala da segunda carta, desça e nesse sala uma porta estará batendo vá até ela e achará a carta.

Carta Número 4 - Primeiro Andar, primeira sala a esquerda dos banheiros. Fale com o médico e receberá.

Carta Número 5 - Vá para parte noroeste do hospital e encontrará a escadaria e a porta dos fundos(?). Descendo terá uma porta, entre nela para estar no Necrotério. Vá até a caixa e quando ter um zoom, ache a chave para abrir a gaveta, usando as setas do mouse e "z", a chave estará duas gavetas ao lado. Quando abrir a gaveta feche todas as outras para depois fechar a que você abriu com a chave. Feito isso abra a gaveta que estava trancada e encontrará a carta.

Carta Número 6 - Na sala de operações, lado leste do primeiro andar, perto da porta dos fundos mais para baixo terá duas salas, essa é da esquerda. Terá uma figura gritante, interaja com ela.

Agora vem a parte mais chata do jogo, ou legal, eu achamo de labirinto vermelho. Vou tentar falar a saída, mas antes quando o ser vivo vermelho estiver perto de você, basta virar em sua direção para ele fugir, se for pego, só voltará para a sala e então interaja com a coisa de novo.


No labirinto siga em frente até a primeira direita, depois disso siga o caminho até encontrar outra bifurcação, nessa você vira á direita de novo. Vá em direção ao chiado e encontrará outra batalha, siga o mesmo esquema do da carta número dois, só olhar para frente da criatura e apertar "z". Quando acabar terá conseguido a carta.


Depois disso acontece que se você entrar na última sala a direita do segundo andar vai estar a garotinha ela vai te atacar, por isso você terá que arranjar um jeito de matá-la.

Dica: As cartas que vocês pegaram são úteis.

Dica 2: As cartas tem números que não seguem a ordem,o que poderia ser isso?

Dica 3: Em que lugar do mapa tem número?

Dica 4: Por que cada um dos quartos a guria fala uma coisa?

Dica 5: Se você juntar essas frases, de algum jeito da para descobrir alguma coisa?

Resposta: Cursor.

Resolução: Vá no quarto da garota e clique na garota para dar um zoom, feito isso atire.

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